terça-feira, 24 de outubro de 2017

Documentário para entender o avanço do Neoliberalismo no Brasil - Privatizações: a distopia do capital

O filme do Silvio Tendler é um bom resumo do que aconteceu no mundo e no Brasil em fase de expansão da globalização neoliberal. Os recursos das pessoas, da nação, dos cidadãos passaram então  a ser mercadoria qualquer. Água dos rios, terra do chão brasileiro, energia, tudo vira commodities com um valor de mercado.

É a vingança da economia sobre a política. O esvaziamento da política, que era um dos pilares da sociedade nos Estados de direitos, resulta em atrofia do público e hipermetrofia do Mercado [Boaventura de Souza Santos].




Documentário - Henfil para você que quer saber mais sobre o combate ao regime militar, não pode perder!





Extremamente talentoso e combativo, Henrique de Souza Filho, o Henfil, conseguiu comunicar como poucos as críticas sociais e posições políticas de muitos dos seus contemporâneos. Dono de traço simples e de um humor sarcástico, criou personagens memoráveis como Os Fradinhos e a Graúna que estampavam as páginas de sua revista, Fradim. Foi também um dos colaboradores do Pasquim, semanário que fez história graças à oposição irreverente ao regime militar e fonte de inspiração do cartaz de Henfil, documentário sobre o artista que faz parte da programação do Festival do Rio e chegará em breve aos cinemas.



quinta-feira, 12 de outubro de 2017

A Estetização do Mundo – Gilles Lipovetsky




SINOPSE Destruição das paisagens, esgotamento das matérias-primas e colapso dos trabalhadores — o capitalismo é uma máquina de decadência estética e de “enfeamento” do mundo. Será mesmo? O estilo, o design e a beleza se impõem a cada dia como imperativos estratégicos das marcas, apelando ao imaginário e à emoção dos consumidores. No design, na moda, no cinema, produtos carregados de sedução são criados em massa. Arte e mercado nunca antes se misturaram tanto, inflando a experiência contemporânea de valor estético. Gilles Lipovetsky, autor dos incontornáveis O império do efêmero e Luxo eterno, investiga com o crítico de arte Jean Serroy esse oximoro da atualidade: o capitalismo artista.

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quarta-feira, 4 de outubro de 2017

Erro de STF: autorizar o ensino religioso confessional



Vítima do Supremo Tribunal Federal

Ao autorizar o ensino religioso confessional nas escolas públicas, o Supremo Tribunal Federal cometeu “um pequeno crime” contra as crianças, escreveu o jornalista Hélio Schwartsman.

Ele reconheceu que a Constituição não permite interpretação de modo a banir o ensino religioso, de caráter facultativo, porque “foi um agrado legislador” à Igreja Católica.

O Supremo, agora, manteve esse agrado e foi um pouco além, desperdiçando, escreveu o jornalista, uma oportunidade de “promover uma hermenêutica mais republicana da Constituição”.

“A substituição do ensino confessional por uma abordagem histórico-antropológica não só permitiria uma interpretação mais harmônica do art. 210 com o art. 19, que estabelece o princípio do Estado laico, como ainda evitaria um imperdoável desperdício de recursos da educação.”


O que estava em jogo, escreveu o jornalista, era a predominância da Igreja Católica nas aulas de religião.

A institucionalização da confessionalidade em sala de aula não faz sentido sequer do ponto de vista das religiões, porque elas já dispõem de meios e de facilidades para divulgar suas doutrinas.

”Elas desenvolveram uma complexa rede de captura de fiéis que inclui pregadores individuais, propaganda boca a boca, canais de rádio e TV, cursos de catecismo, escolas dominicais etc.. “

“Mesmo para quem considera que é importante que as pessoas tenham uma religião, não há necessidade de dar às igrejas um púlpito nas escolas públicas.”

Em um contexto de expansão das religiões em espaços públicos e de queda na qualidade do ensino, Schwartsman escreveu que o Supremo cometeu “um delito de lesa-pedagogia ao permitir que as igrejas se apropriem de vagas de professor e de horas de aula”.



Com informação do site paulopes.com.br
 
 
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Putin diz que ataque nuclear contra Coreia do Norte é incerto






Presidente da Rússia, Vladimir Putin, durante reunião, em Moscou 
 
 
MOSCOU (Reuters) - O presidente russo, Vladimir Putin, disse nesta quarta-feira que um ataque militar contra a Coreia do Norte projetado para destruir seus programas nuclear e de mísseis pode não ter sucesso porque Pyongyang pode ter instalações militares ocultas que ninguém conhece. 

Moscou se opõe fortemente à ideia de tal ataque --ideia que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, tem levantado--, preferindo uma mistura de diplomacia e incentivos econômicos. 

    Mas Putin, discursando em um fórum de energia na capital russa, discorreu sobre o tema nesta quarta-feira, deixando claro que tem dúvidas sérias sobre a eficiência militar de tal ação, além de outras preocupações políticas e morais.
    “Será possível um ataque global contra a Coreia do Norte para desarmá-la? Sim. Atingirá seu objetivo? Não sabemos. Quem sabe o que eles têm lá e onde. Ninguém sabe com 100 por cento de certeza, já que é um país fechado.”
    Putin e a Rússia têm mais razões que a maioria para estarem preocupados com o programa de mísseis de Pyongyang, dizendo que o local de testes nucleares norte-coreanos está a meros 200 quilômetros da fronteira russa.