terça-feira, 20 de junho de 2017

A desigualdade social: o que você deve saber sobre a estratificação por classe

Caros alunos, do 2º Ano,  segue abaixo a apresentação do capítulo 8 do livro de Sociologia para o Ensino Médio, de Nelson Dacio Tomazi. É super interessante a leitura dos capítulos, ou ao menos dos conceitos principais de cada conteúdo abordado.
 Esse capítulo aborda a hierarquização e mobilidade social; a desigualdade da sociedade capitalista; riqueza, prestígio e poder.  

A estratificação em classe sociais.

A desigualdade social: O que você deve saber sobre estratificação social [castas, estamentos]


Veja nesse capítulo a questão da desigualdade social. A estratificação da sociedade em: castas, estamentos e a questão da pobreza.

Professores sob vigilância constante




Aula de fascismo, por FERNANDO BRITO no TIJOLAÇO

Paula Ferreira e Renato Grandelle, hoje, em O Globo, mostram o legado juvenil da era do grampo e delação conduzidos à condição de “heroísmo” pelo Ministério Público, pela Justiça e pela mídia.
Contam a história de professores amedrontados, temendo estarem sendo gravados por alunos, em busca de “dedurá-los” como esquerdistas ou gays.
Até a cor da camiseta serve como pretexto:
Quando escolhe a roupa que usará durante um dia de aula, Miguel (nome fictício), professor de Português e Literatura de duas escolas privadas, deixa as camisas vermelhas de lado. Nas duas vezes em que as vestiu no trabalho, foi chamado pelos alunos de petista. Era brincadeira, mas ele não baixa a guarda. Os estudantes já se queixaram dos debates conduzidos por Miguel em sala sobre temas como racismo e homofobia. Outros docentes já passaram por situações mais dramáticas — tiveram trechos de aulas gravados e divulgados nas redes sociais, onde foram acusados de promover doutrinação ideológica.
A reportagem (que não achei na versão online) é uma sequência de monstruosidades. Entre elas as contidas no  site do movimento “Escola Sem Partido”: “uma aba chamada “Flagrando o doutrinador” estabelece comportamentos dos professores que os alunos podem identificar como doutrinação” e outra,  “Planeje sua denúncia”, ensina os alunos a registrarem falas dos professores que sejam “representativas da militância política e ideológica”.
Auxiliar de coordenação de um colégio da Zona Sul do Rio, uma educadora que também não quis se identificar recebe e-mails com denúncias sobre o conteúdo transmitido nas aulas. É, segundo ela, um fenômeno recente, mas que forçou mudanças na linha pedagógica da instituição.
— A escola está com menos liberdade de atuação. Até dois anos atrás, podíamos fazer uma videoconferência sobre qualquer tema que estivesse acontecendo no mundo. Hoje, temos que mostrar à direção, submeter à aprovação dos pais, analisar com que série vamos trabalhar — revela. — As famílias tinham mais confiança em nós.
São os filhos do Moro, os imbecis da “cognição sumária”, tão entupidos de convicções que não precisam aprender, debater, discutir ideias ou fatos.
Basta-lhes, como à Rainha de Copas de Lewis Carroll, apontar o dedo duro e gritar: cortem-lhe a cabeça.
___________________________________________________________
EL PAÍS OPINIÃO: O que seria da literatura numa “escola sem partido”? por JOSÉ RUY LOZANO - EL PAÍS - 08/jan/2017: Dom Casmurro, de Machado de Assis, continuaria a ser um romance de adultério...
Aconteceu em meados de 1990. O aluno, de família religiosa, dirige-se ao professor e afirma, em alto e bom som: “Não vou ler esse livro aí, é obra de Satanás”. A obra em questão era Noite na taverna, de Álvares de Azevedo, o romântico brasileiro discípulo de Byron e Musset, que temperou os enredos de seus contos com cemitérios, crânios humanos e orgias à meia-noite.
Escola sem Partido: A formação de Zumbis, por Márcia Moussall no Observatório do Terceiro Setor - Jornal do Nassif - 13/set/2016: Vamos admitir que a nossa querida democracia é extremamente frágil. O golpe parlamentar nos mostrou que temos um longo caminho a percorrer em direção a uma sociedade justa.




“Um povo ignorante é um instrumento cego da sua própria destruição” ( Simón Bolívar)...



Fonte: Jornal do Nassif

Desigualdades: o que você deve saber sobre o acesso a água, luz, esgoto e lixo no Brasil

Em cinco minutos, esta animação mostra como a oferta de água, luz, esgoto e coleta de lixo, mudou entre 1960 a 2010 no Brasil. O vídeo retrata o aspecto territorial da desigualdade: em geral, a oferta de serviços cresce primeiro nas regiões mais ricas para depois chegar às áreas mais pobres do país.
A peça se baseia no livro Trajetórias das desigualdades: como o Brasil mudou nos últimos cinquenta anos, organizado pela cientista política Marta Arretche e produzido pelo Centro de Estudos da Metrópole, que, a partir de dados dos censos de 1960 a 2010, traça o caminho que o Brasil percorreu nessas décadas. Para mais informações, veja o capítulo 7 do livro, “Trazendo o conceito de cidadania de volta: a propósito das desigualdades territoriais”, de autoria de Marta Arretche.