quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Ação racista da PM de São Paulo

Por Nayhara Almeida de Sousa, do GERAA - Grupo de Estudos sobre Raça e Ações Afirmativas da UFMS. Para saber mais acesse: http://geraaufms.blogspot.com.br.

     Atualmente foram divulgados dados alarmantes sobre o extermínio da juventude negra como resultado de uma criminalização da pobreza brasileira mascarada por uma fracassada  guerra às drogas. A criminalização da pobreza funciona como uma espécie de controle militar e social exercido pela polícia. A Pobreza brasileira tem cor e é marcada pela falta de assistência do Estado e de políticas públicas de qualidade. Deste modo o Estado só aparece nas regiões com altos índices de violência em sua forma militar, a truculenta polícia militar brasileira.
    As notícias divulgadas pela imprensa de São Paulo, só vem afirmar o caráter racista da PM em considerar quem é o suspeito para cometer atos criminosos na região. No mês de dezembro após um assalto no bairro Taquaral, um dos mais nobres de Campinas a PM dá ordem para abordar negros e pardos. Em documento assinado pelo capitão Ubiratan de Carvalho Góes Beneducci, através de solicitação dos moradores do bairro, os policiais são orientados "a agir com rigor, caso se depare com jovens de 18 a 25 anos, que estejam em grupos de três a cinco pessoas e tenham a pele escura." Alguém ainda tem dúvida do racismo praticado pela polícia e sua relação direta com o extermínio da juventude negra?

Fonte: http://www.geledes.org.br/areas-de-atuacao/questao-racial/violencia-racial/17038-campinas-apos-assalto-em-bairro-luxuoso-pm-da-ordem-para-abordar-negros-e-pardos
Imagem: Mães de Maio
 
 
 

O Combate à Corrupção nas Prefeituras do Brasil


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O livro "O Combate a Corrupção nas Prefeituras do Brasil" é um guia para a detecção de corrupção no âmbito municipal e de mobilização da sociedade civil para o controle social. Foi escrito a partir da experiência da AMARRIBO Brasil, da Rede AMARRIBO Brasil-IFC. 

A publicação descreve as principais formas que assume a fraude municipal, indica instâncias públicas de denúncia e apresenta casos práticos de participação cidadã. Também é contada a história do movimento que se iniciou em Ribeirão Bonito para combater a corrupção municipal e se disseminou pelo Brasil. Sua última edição conta ainda com informações sobre as recentes conquistas nacionais da sociedade civil, como a Lei da Ficha Limpa e a Lei de Acesso à Informação.

A versão eletrônica é disponibilizada gratuitamente em português e espanhol. Para adquirir a versão impressa acesse nossa loja virtual e faça seu pedido.


Faça aqui o download da 5ª Edição em Português e da 4ª Edição em Espanhol.
Para adquirir a versão impressa acesse nossa loja virtual e faça seu pedido.

Seminário Marx: A criação Destruidora

Karl Marx por Nobru (Folha de SP)
Retrato de Karl Marx feito com massinha pelo artista plástico Nobru



A Boitempo está por tras do projeto internacional. MARX: a criação destruidora terá início no dia 11/03, às 11h (R$10 para toda a etapa), pelo site http://marxcriacaodestruidora.com.br. A segunda etapa, intitulada IV Seminário Margem Esquerda: Marx e O capital, com destaque para a conferência do geógrafo britânico David Harvey, que lançará o livro Para entender O capital, e do cientista político alemão Michael Heinrich.

A segunda etapa também contempla vários debates com alguns dos mais renomados especialistas em Marx, como 

Francisco de Oliveira  [sociólogo]
João Quartim de Moraes [filósofo]
Emir Sader [sociólogo]
José Arthur Giannotti [filósofo]
Roberto Schwarz [crítico literário]
Leda Paulani [economista]
Paul Singer [economista]
Virgínia Fontes [historiadora]










Reportagem de Cassiano Elek Machado publicada na Folha de S.Paulo , 22 de fevereiro de 2013.


Nos arredores de Budapeste há um parque chamado Szoborpark, o Parque das Estátuas. Criado em 1993, este museu ao ar livre abriga esculturas que perderam espaço na Hungria com o fim do regime comunista.
Além de bustos de obsoletos líderes locais, como Béla Kun, estão lá, entre estátuas de Lênin e Stálin, diversas esculturas representando a efígie barbuda de Karl Marx.
Para muitos, nada mais adequado. Com o fim dos regimes comunistas, as ideias do intelectual alemão teriam virado perfeitos objetos de museu. Para outros tantos, porém, Marx (1818-1883), o autor do “Manifesto Comunista” (obra que completou ontem 165 aninhos), está mais vivo do que nunca.
No Brasil, ao menos, as ideias do filósofo, economista, cientista social, jornalista e historiador vivem um de seus grandes momentos.
Prova concreta disso chega nas próximas semanas às livrarias nacionais. A editora Boitempo, que vem lançando todas as obras de Marx e de seu parceiro intelectual,o compatriota Friedrich Engels (1820-1895), publica agora em março o primeiro dos três volumes de “O Capital”, seu trabalho de mais fôlego.
Será apenas a segunda edição integral brasileira do ensaio, lançado originalmente em 1867. Antes disso, houve apenas uma tradução completa, feita nos anos 1960 por Reginaldo Sant’anna (além de uma edição parcial, coordenada por Paul Singer, no início dos anos 1980).
Em conjunto ao lançamento da nova edição de “O Capital”, a Boitempo e o Sesc-SP promovem, a partir de março, um ciclo de palestras e debates sobre Marx que se estenderá até maio.
“Marx – A Criação Destruidora” (veja programação completa acima) terá a participação de mais de 20 intelectuais de diversas áreas do conhecimento, incluindo convidados internacionais de renome, como o filósofo esloveno Slavoj iek, o geógrafo britânico David Harvey, que lançará, na ocasião, o livro “Para entender ‘O Capital’”, e o cientista político alemão Michael Heinrich.


O CIENTISTA POLÍTICO

Heinrich tinha 14 anos quando começou a ler Karl Marx, ainda no colégio. Hoje, aos 55, trabalha no MEGA, codinome do projeto alemão Marx-Engels-Gesamtausgabe, que vem reestabelecendo os textos e publicando em edições críticas todas as linhas já escritas pela dupla.
O professor, que virá ao país para uma palestra em 22 de março intitulada “Os Manuscritos de Karl Marx e Friedrich Engels”, é autor de um popular livro de apresentação chamado “Uma Introdução aos Três Volumes de ‘O Capital” (sem edição brasileira).
A menção aos “três volumes” no título de seu livro não é casual. Quais seriam as suas sugestões para entender bem o intrincado “O Capital”?, lhe questiona a Folha.
“Vou resumir todas minhas dicas em uma só”, responde. “Leia ‘O Capital’ na íntegra.”
Heinrich, que vem trabalhando em perspectiva não ortodoxa marxista (o próprio Marx se disse “não marxista” em carta para o genro Paul Lafargue, lembra ele) para recuperar o legado intelectual do autor, diz que certos livros de introdução desvirtuam os objetivos da obra.
“As três partes do livro formam uma unidade. Se você ler apenas o primeiro volume terá uma visão não só incompleta, como errada. O sentido integral, mesmo de categorias como valor e mercadoria, só se revela com o final do livro”, afirma.
É preciso, diz ele, questionar o que Marx tenta analisar de fato. “Não era o capitalismo inglês nem o capitalismo do século 19, mas sim a organização interna do modo de produção capitalista, em seu ideal médio, como Marx resume no final do volume 3.”
Nessa perspectiva, sustenta ele, a leitura do livro hoje faria muito mais sentido (e a Folha perguntou a importantes intelectuais brasileiros “por que ler Marx hoje”). “Grande parte da análise que ele faz do capitalismo se aplica muito mais ao que aconteceu no século 20 e no 21 do que ao tempo dele.”
Heinrich diz que um dos grandes enigmas para ele “é entender como o trabalho de um homem que devotou a maior parte da vida à análise do capitalismo e fez pontuais notas sobre a sociedade capitalista é considerado o responsável por um modelo social extremamente autoritário chamado ‘socialismo’”.
Testemunha da queda do Muro de Berlim, em 1989, ele assistiu o interesse por Marx na Alemanha desabar, até ganhar empuxo novamente no final dos anos 1990.
Ele defende o projeto no qual trabalha, o MEGA (também chamado de MEGA-2, para se diferenciar de iniciativa semelhante dos anos 1920) por difundir uma visão mais científica de Marx.


O TRADUTOR
É com perspectiva condizente ao discurso de Heinrich que Rubens Enderle encarou a escalada do Everest que é a tradução de “O Capital”.
Já responsável, sozinho ou em parcerias, por traduções de importantes trabalhos de Marx para a Boitempo, como “A Ideologia Alemã” e “A Guerra Civil na França”, ele atuou durante dois anos no Marx-Engels-Institut da Academia de Ciências de Berlim-Brandemburgo, responsável pelo projeto MEGA.
Apesar de estar embebido em Karl Marx há muitas primaveras, Enderle, 38, diz que “não é marxista, mas sim um marxólogo”, diz o tradutor gaúcho-mineiro-alemão.
“Isso influenciou o trabalho de tradução, pois minha preocupação como tradutor é permanecer o mais fiel possível aos textos, o que, no caso de Marx, implica se desvencilhar de chavões e vulgaridades ideológicas que se acumularam sobre sua obra ao longo de séculos.”
Enderle, atualmente vivendo em Munique, ainda não chegou ao topo da montanha.
Ele está trabalhando no livro 2, que deve ser lançado no ano que vem.
Além das dificuldades tradicionais da tradução do alemão (“falta ao português palavras como ‘coisal’ ou ‘coisalmente’”), ele sublinha outras dificuldades técnicas específicas: “Há passagens em que Marx entra em detalhes sobre peças mecânicas, principalmente de relojoaria”. Um dicionário alemão de relojoaria foi de grande ajuda.
Segundo ele, o fato de a atual tradução ser a primeira baseada na edição MEGA trará mais diferenciais nos volumes 2 e 3 da obra, publicadas depois da morte de Marx.
Ivana Jinkings, diretora editorial da Boitempo, que tem extenso catálogo de marxistas, já publicou 15 obras de Marx e Engels (o campeão de vendas é “O Manifesto Comunista”, com 15 mil exemplares), diz que o volume 3 será lançado em 2015. Curadora de diversos seminários sobre Marx, incluindo o atual, ela espera bater o recorde de público desta vez. “Esperamos mais de 15 mil pessoas.”


Intelectuais brasileiros explicam por que ainda é importante ler Marx

Questionados pela Folha, quatro intelectuais brasileiros explicam as razões pelas quais os escritos do filósofo alemão Karl Marx são importantes até os dias de hoje e, por isso, ainda merecem leitura.

ROBERTO SCHWARZ, crítico literário
“Como percepção da sociedade moderna, não há nada que se compare a ‘O Capital’, ao ‘Manifesto Comunista’ e aos escritos sobre a luta de classes na França. A potência da formulação e da análise até hoje deixa boquiaberto. Dito isso, os prognósticos de Marx sobre a revolução operária não se realizaram, o que obriga a uma leitura distanciada. Outros aspectos da teoria, entretanto, ficaram de pé, mais atuais do que nunca, tais como a mercantilização da existência, a crise geral sempre pendente e a exploração do trabalho. Nossa vida intelectual seria bem mais relevante se não fechássemos os olhos para esse lado das coisas.”

JOSÉ ARTHUR GIANNOTTI, filósofo:
“Os textos de Marx, notadamente ‘O Capital’, fazem parte do patrimônio da humanidade. Como todos os textos, estão sujeitos às modas, que, hoje em dia, se sucedem numa velocidade assombrosa. Depois da queda do Muro de Berlim, o marxismo saiu de moda, pois ficava provada de vez a inviabilidade de uma economia exclusivamente regida por um comitê central ‘obedecendo a regras racionais’, sem as informações advindas do mercado. Mas a crise por que estamos passando recoloca a questão da especificidade do modo de produção capitalista, em particular a maneira pela qual esse sistema integra o trabalho na economia. O desemprego é uma questão crucial. As novas tecnologias tendem a suprir empregos. Na outra ponta, o dinheiro como capital, isto é, riqueza que parece produzir lucros por si mesma, chega à aberração quando o capital financeiro se desloca do funcionamento da economia e opera como se a comandasse. A crise atual nos obriga a reler os pensadores da crise. Como cumprir essa tarefa? Alguns simplesmente voltam a Marx como se nesses 150 anos nada de novo tivesse acontecido. Outros alinhavam as modas em curso com os textos de Marx, apimentados com conceitos do idealismo alemão, da psicanálise, da fenomenologia heideggeriana. Creio que a melhor coisa a fazer é reler os textos com cuidado, procurando seus pressupostos e sempre lembrando que a obra de Marx ficou inacabada e sua concepção de história, adulterada, por ter sido colada, sem os cuidados necessários, a um darwinismo respingado de religiosidade.”


DELFIM NETTO, economista
“Porque Marx não é moda. É eterno!”


LEANDRO KONDER, filósofo:
“Os grandes pensadores são grandes porque abordam problemas vastíssimos e o fazem com muita originalidade. A perspectiva burguesa, conservadora, evita discuti-los. E é isso o que caracteriza seu conservadorismo. Marx é o autor mais incômodo que surgiu até hoje na filosofia. Conceitos como materialismo histórico, ideologia, alienação, comunismo e outros são imprescindíveis ao avanço do conhecimento crítico. Por isso, mais do que nunca é preciso frequentá-los.”

domingo, 24 de fevereiro de 2013

1984 e os Realitys Shows - Rituais de Sofrimento




Silvia Viana trata no video sobre a obra 1984 de George Orwell e compara com os atuais Realitys Shows. Descreve como fez o estudo do seu livro `Rituais de Sofrimento` que trata dos temas desses programas que produzem sofrimento e alienacao.




“o principal principio desses programas é a seleção, e não a vigilância”



Link sobre o livro:  Aqui
Editora: Boitempo

Era FHC A regress'ao do trabalho



 Recorde de desemprego, corrosão dos salários, avanço da informalidade e desmonte da legislação trabalhista. Se os anos 80 marcaram a “década perdida” da economia, os anos 90 devem entrar para
a história como a “década maldita” do ponto de vista do trabalho. Nunca os brasileiros foram tão violentados em suas formas de subsistência. A frágil regulação do trabalho erguida após 1930, na chamada “era Vargas”, sofreu brutal retrocesso na “era neoliberal”, iniciada por Fernando Collor e intensificada no reinado de FHC.

Autores: Marcio Pochmann e Altamiro Borges


 Acesse o link para ler a obra AQUI!



Um pouco de Antropologia



Ao estudar povos tradicionais e com culturas diferentes é preciso entender algumas noções básicas. Conceitos e reflexões vindas da Antropologia Social. É muito importante para entender melhor a realidade de culturas indígenas que vivem no Brasil e no mundo.
Muitos conceitos dizem respeito a povos tradicionais, contudo tocam problemas que são próprios a todas as sociedades humanas.


O que é Cultura ?

A primeira destas noções diz respeito à capacidade que os seres humanos tem de dar significados ao trabalho, à educação, à costumes, à realidade natural. É compartilhada por todos os seres humanos no planeta.
É importante destacar que cada grupo de pessoas que vivem juntas dá significados próprios as coisas.
Podemos tirar algumas características nas sociedades humanas:
1.    Que toda cultura é um código simbólico, construído socialmente pelo grupo;
2.    Que é possível aprender modos novos, diferentes dos nossos, de ver o mundo e dar significado às coisas.
3.    Que as culturas vão se modificando porque a situação dos grupos humanos no mundo vai historicamente se transformando também.
4.    Há uma capacidade comum da produção de cultura. Todos os seres humanos possuem uma igualdade básica na capacidade de produção dessa cultura – mesmo que seja diferente.


“podemos dizer que a cultura é o conjunto complexo de conhecimentos, crenças, arte, moral, direito, costumes e hábitos adquiridos pelos indivíduos de uma sociedade.”



O que é etnocentrismo ?

É uma tendência universal a comparação com outros modos de vida, outros povos. Quando os costumes de outros povos são muito diferentes do nosso é comum estranharmos.
Quando as meninas furam a orelha para poder utilizar brinco achamos normal. Não obstante, quando vemos alargadores de orelha, ou enfeites nasais ou labiais.
As pessoas acabam vendo o seu mundo como único, “natural”, “humano”, “correto”. Pessoas que são diferentes, ou possuem costumes diferentes, tornam-se aos nossos olhos menos humanas.
Então etnocentrismo é a tendência a tornar a própria cultura, como padrão para julgar todas as outras. Desse modo julgamos a nossa cultura como correta.






Adaptado de: SILVA, Aracy Lopes da. Índios. São Paulo: Editora Ática, 1988.

terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

Muito além do peso - 2012


(Brasil, 2012, 84min. Direção: Estela Renner)

Dos mesmos produtores de Criança, a Alma do Negócio.
Sinopse: "Pela primeira vez na história da raça humana, crianças apresentam sintomas de doenças de adultos. Problemas de coração, respiração, depressão e diabetes tipo 2.
Todos têm em sua base a obesidade.
O documentário discute por que 33% das crianças brasileiras pesam mais do que deviam. As respostas envolvem a indústria, o governo, os pais, as escolas e a publicidade. Com histórias reais e alarmantes, o filme promove uma discussão sobre a obesidade infantil no Brasil e no mundo."

"Gostaria que esse filme passasse em cada sala de aula do Brasil" - Frei Betto


Site Oficial

Assista online na Íntegra (Vimeo)
ou
Download do filme completo (515Mb )
Download do filme completo em Full HD (1,4Gb)


Baixe gratuitamente a versão oficial do documentário "Muito Além do Peso". Assim você pode montar sua própria exibição em sua escola, na sua comunidade ou entre amigos.

Formatos para baixar

· SD .MP4 file (640x360 / 515MB)

· HD .MP4 file (1280x720 / 1.4GB)

· Way Beyond Weight / English Version (1920x1080 / 3GB)

· Veja aqui como gravar para assistir em DVD

84', cor, censura livre

Material Gráfico

· Todo Material (ZIP - 44MB)
· Bolacha DVD (1MB)
· Capa DVD (5MB)
· Cartaz (33MB)

*Antes de baixar verifique a capacidade de sua conexão e restrições de seu servidor ou anti-vírus.


· Compartilhe o Trailer



Fonte : www.muitoalemdopeso.com.br

O povo brasileiro


(Brasil, 2000, 10 programas de cerca de 30 min - Direção: Iza Ferraz)

Um grande sociólogo brasileiro traz um retrato das origens da cultura brasileira. O que é algo muito difícil de realizar. Não devemos nos preocupar apenas com o presente, ou com o futuro. Mas sim com a origem. 
Apesar de diversas interpretações e críticas, o estudo do da questão da miscigenação brasileira é valido. Um Brasil de mistura. De diversas etnivas, raças, linguas que formam a cultura rica que deve ser respeitada.

Rapidshare -> 10 Capítulos: 1 - 2 - 3 - 4 - 5 - 6 - 7 - 8 - 9 - 10
Torrent dos 10 capítulos + subtitulos en fr spa

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

João Pedro Stedile - Provocações - 08/01/2013

Líder nacional do Movimento Social dos Trabalhadores sem Terra, em entrevista com Antonio Abujanra no programa Provocações.
 


"O MST é um movimento social que procura organizar os pobres do campo para que eles lutem por um direito que está na constituição: o de trabalhar na terra." diz o coordenado por João Pedro Stedile.

Intertexto - Primeiro levaram os negros...

Primeiro levaram os negros
Mas não me importei com isso
Eu não era negro

Em seguida levaram alguns operários
Mas não me importei com isso
Eu também não era operário

Depois prenderam os miseráveis
Mas não me importei com isso
Porque eu não sou miserável

Depois agarraram uns desempregados
Mas como tenho meu emprego
Também não me importei

Agora estão me levando
Mas já é tarde.
Como eu não me importei com ninguém
Ninguém se importa comigo.


Bertold Brecht

Nada é impossível de mudar - Bertold Brecht

 
 
 
Desconfiai do mais trivial, na aparência singelo.
E examinai, sobretudo, o que parece habitual.
Suplicamos expressamente: não aceiteis o que é de hábito como coisa natural, pois em tempo de desordem sangrenta, de confusão organizada, de arbitrariedade consciente, de humanidade desumanizada, nada deve parecer natural
nada deve parecer impossível de mudar.




Bertold Brecht

Se os tubarões fossem homens - Bertold Brecht

 
 
 
 
Se os tubarões fossem homens, eles fariam construir resistentes caixas do mar, para os peixes pequenos com todos os tipos de alimentos dentro, tanto vegetais, quanto animais.

Eles cuidariam para que as caixas tivessem água sempre renovada e adotariam todas as providências sanitárias, cabíveis se por exemplo um peixinho ferisse a barbatana, imediatamente ele faria uma atadura a fim que não morressem antes do tempo.

Para que os peixinhos não ficassem tristonhos, eles dariam cá e lá uma festa aquática, pois os peixes alegres tem gosto melhor que os tristonhos.

Naturalmente também haveria escolas nas grandes caixas, nessas aulas os peixinhos aprenderiam como nadar para a guela dos tubarões.

Eles aprenderiam, por exemplo a usar a geografia, a fim de encontrar os grandes tubarões, deitados preguiçosamente por aí. aula principal seria naturalmente a formação moral dos peixinhos.

Eles seriam ensinados de que o ato mais grandioso e mais belo é o sacrifício alegre de um peixinho, e que todos eles deveriam acreditar nos tubarões, sobretudo quando esses dizem que velam pelo belo futuro dos peixinhos.

Se encucaria nos peixinhos que esse futuro só estaria garantido se aprendessem a obediência.

Antes de tudo os peixinhos deveriam guardar-se antes de qualquer inclinação baixa, materialista, egoísta e marxista e denunciaria imediatamente aos tubarões se qualquer deles manifestasse essas inclinações.

Se os tubarões fossem homens, eles naturalmente fariam guerra entre sí a fim de conquistar caixas de peixes e peixinhos estrangeiros.

As guerras seriam conduzidas pelos seus próprios peixinhos. Eles ensinariam os peixinhos que entre eles os peixinhos de outros tubarões existem gigantescas diferenças, eles anunciariam que os peixinhos são reconhecidamente mudos e calam nas mais diferentes línguas, sendo assim impossível que entendam um ao outro.

Cada peixinho que na guerra matasse alguns peixinhos inimigos

Da outra língua silenciosos, seria condecorado com uma pequena ordem das algas e receberia o título de herói.

Se os tubarões fossem homens, haveria entre eles naturalmente também uma arte, havia belos quadros, nos quais os dentes dos tubarões seriam pintados em vistosas cores e suas guelas seriam representadas como inocentes parques de recreio, nos quais se poderia brincar magnificamente.

Os teatros do fundo do mar mostrariam como os valorosos peixinhos nadam entusiasmados para as guelas dos tubarões.

A música seria tão bela, tão bela que os peixinhos sob seus acordes, a orquestra na frente entrariam em massa para as guelas dos tubarões sonhadores e possuídos pelos mais agradáveis pensamentos .

Também haveria uma religião ali.

Se os tubarões fossem homens, ela ensinaria essa religião e só na barriga dos tubarões é que começaria verdadeiramente a vida.

Ademais, se os tubarões fossem homens, também acabaria a igualdade que hoje existe entre os peixinhos, alguns deles obteriam cargos e seriam postos acima dos outros.

Os que fossem um pouquinho maiores poderiam inclusive comer os menores, isso só seria agradável aos tubarões pois eles mesmos obteriam assim mais constantemente maiores bocados para devorar e os peixinhos maiores que deteriam os cargos valeriam pela ordem entre os peixinhos para que estes chegassem a ser, professores, oficiais, engenheiro da construção de caixas e assim por diante.

Curto e grosso, só então haveria civilização no mar, se os tubarões fossem homens.
Bertold Brecht

Arte e idéias políticas



Cuidado com os que dizem
que a arte não deve propagar
idéias políticas.
Eles se referem apenas
às idéias políticas
contrárias às suas.
 
Jorge Luis Borges
 

Jorge Luis Borges (1899 — 1986)
foi um escritor, poeta, tradutor, crítico literário e ensaísta argentino.

Programa Provocações - Lauro Cezar Muniz

Na entrevista trata-se de religião, comunismo, midia de massa e elementos que desconstrói muito de senso comum.
O Abujanra é um provocador e instiga o entrevistado a falar sobre a vida e a morte.

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

Curso de Política à distância e semipresencial




Para todos aqueles interessados em entender mais o processo político, há conteudos gratuitos na internet e também presenciais. 
A Fundação Ulysses Guimarães (FUG), promove cursos de educação política para todo o Brasil, é só procurar o site da instituição.
Entre AQUI!
Tem também um conteúdo especialmente desenvolvido pela Fundação Mario Covas e disponibilizado pelo Instituto do Legislativo Paulista (ILP), que o formatou para a internet. O curso pode ser acessado AQUI.
Merece atenção especial, também, os cursos desenvolvidos pelo Interlegis, um dos principais programas de educação do Senado Federal. As atividades ocorrem on-line e são gratuitas. Acesse AQUI.

Orçamento público ao seu alcance



Nesta publicação o Inesc apresenta noções básicas do orçamento público. O objetivo é contribuir para que cidadãos e cidadãs aprendam a acompanhar os gastos governamentais e se mobilizem para inervir nas decisões sobre o destino dos recursos públicos.





O orçamento público ao seu alcance



Fonte: INESC